segunda-feira, dezembro 02, 2013

Pão de Mandioquinha




Recentemente descobri que tenho intolerância à lactose. Sim, aos 32 anos de vida, descobri que não consigo digerir a tal lactose. Comecei uma nova série de descobertas, de receitas sem leite. Afinal, já que não é pra comer lactose, fiquemos logo sem o leite. Eu prefiro.

E, nessas pesquisas, o primeiro blog que eu achei foi DIÁRIO SEM LACTOSE. Um blog lindo. E a primeira receita que teste foi essa de "pão de queijo sem queijo". Chamei de mandiopão aqui em casa.

Ficou YAMMY! Muito gostoso e mais saudável.



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Fonte: Blog Diario Sem Lactose - receita enviada pela Alessandra de Oliveira.

medida da xícara: 240 ml

1/2 xícara de chá de água 
1/3 xícara de chá de óleo de canola
1 xícara de chá de polvilho doce
1 xícara de chá de polvilho azedo
sal à gosto (coloquei 1 colher de chá)
2 xícaras de chá de mandioquinha cozida e amassada (cozinhei quase 500 gramas de mandioquinha, deu 2 xícaras certinho)
orégano ou manjericão à gosto para temperar (coloquei um pouco de orégano)
1 colher de chá de essência de queijo (opcional - não coloquei desta vez)
obs. essa receita não vai fermento

1. Coloque a água e o óleo para aquecer juntos. Junte os demais ingredientes (menos a mandioquinha) numa vasilha de vidro ou numa panela (não pode ser de plástico porque vamos jogar a mistura da água e óleo em cima deles e há o risco de derreter).
2. Jogue a água e óleo aquecidos em cima dos polvilhos e mexa bem, até formar uma farofa, continue mexendo até amornar. Coloque a mandioquinha e amasse até ficar uma massa lisa.
3. Faça bolinhas do tamanho desejado e coloque em assadeira untada com óleo.
4. Leve para assar em forno pré-aquecido a 180 graus até dourar. Quando os pãezinhos começarem a rachar e ficarem opacos, já estão prontos. Se você deixar mais tempo no forno eles vão ficar iguais aos pãezinhos da Heloise, clique aquipara ver. As duas maneiras estão corretas, fica a critério de cada um assar mais ou menos.

Rendimento: consegui 26 pãezinhos pequenos.
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sexta-feira, agosto 30, 2013

Enxoval para bebês


terça-feira, agosto 20, 2013

Papelote de legumes do Panelaterapia



Amo comer legumes e verduras em geral. Mas, ás vezes falta um temperinho neles. Daí, zapiando pela internet achei essa receitinha do Panelaterapia tão fácil e gostosa que ela mereceu vir para meu caderninho de receitas virtual.

Olha que lindo, você coloca todos os legumes que quiser (eu fiz com cenouras e vagens) num papelote de papel alumínio, tempera bem (eu temperei com cebolas, orégano e pimenta), fecha o papelote e leva ao forno médio para assar. Deixe lá por 30 minutos ou até os legumes ficarem macios.

Dá para ser bem criativo com os ingredientes, usar: brócolis, couve-flor, abobrinha, cenoura, pimentão, chuchu, shitake (sim, shitake é um legume gente!), beterraba e berinjela. Use a imaginação, variedade e faça uma saladinha diferente.

quarta-feira, agosto 14, 2013

Mamãe ficando doidinha!


Sair de casa com bebês e crianças pequenas envolve uma logística avançada. Dependendo do tempo de passeio são tantos os itens pra levar junto, coisa de dar nó na coluna de qualquer mãe.

Segunda-feira foi um dia desses, precisei sair com a Alice e levar um montão de coisas. A mala dela parecia mala de viagens, era comida, roupinhas, fraldas, creme para assaduras, cobertor, brinquedo, remédio. Mas tá, coloquei tudo que precisava, fui brincando com ela enquanto arrumava a malinha, a mala deve ter pesado o dobro do peso da própria Alice. Me empacotei toda e saí de casa.

Aí, quando já estava na rua, carregando Alice e mais a bagagem toda eu olho a minha bolsa! Sim, cadê as coisas da minha bolsa?? Pois é, esqueci. Coloquei só um guarda-chuvas na minha bolsa e saí de casa, lindona! Sem carteira, sem carta de motorista, sem nada!

terça-feira, agosto 13, 2013

Enroladinho de bebê

Fonte: Casa Curumim



Esse enroladinho de bebê é mágico.
A Alice amava ficar assim, toda quentinha, firme e segura. Até os três meses ela dormia assim. E quando estava nervosa ou agitada conseguíamos acalmá-la fazendo esse enroladinho de Alice.

segunda-feira, agosto 12, 2013

Vídeo lindo

Fonte: youtube, Sam Cornwell

Esse vídeo é lindo!
Os pais desse menininho, Indigo, fizeram um vídeo mostrando um segundo de cada dia da vida do filho, desde o nascimento até seu primeiro aniversário. É apaixonante!

Óbvio que quando vi eu quis fazer um desses pra Alice também, começando com seis meses. Agora filmamos um segundinho da vida da Alice todos os dias.

Meu marido já editou o vídeo de agosto, e ficou lindo!




quinta-feira, agosto 08, 2013

Caldo de Carne


Logo que minha bebê começou a experimentar outros sabores - comer comidas variadas - o pediatra dela sugeriu fazermos um caldo de carne reforçado, para adicionar à comidinha dela sempre que possível. Esse caldo tem a função de prevenir anemia.

Aliás, eu nem sabia, bebês em fase de introdução alimentar podem sim apresentar anemia.

A receita pegamos no blog do pediatra mesmo. O blog dele (AQUI) é muito interessante, sempre aprendo com os posts.

Olha a quantidade de panelas que foram necessárias para fazer o tal caldo de carne. Olha isso!!

Minha mãe rodou 3 açougues até achar todos os ingredientes.

Como eu não tinha 3 panelas de pressão em casa, tive que pedir panelas emprestadas.

Mas, valeu à pena. O caldo rendeu 100 porções, congelei tudo e agora basta fazer uma comidinha fresca e adicionar o caldinho congelado.

É bom sempre ter esse caldinho pronto, a Alice adora, e fica mais fácil oferecer uma alimentação completa e saudável pra ela.


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Ingredientes:
2 ossos de canela cortados (no açougue eles fornecem gratuitamente, mediante encomenda)
2 ripas de ponta de peito cortadas em pedaços
3 cebolas inteiras ou 1 cabeça de alho
6 cenouras em rodelas grossas
1 maço salsão (talos) ou 3 talos de alho poro
1 colher de pimenta rosa, verde, branca (ou mix de pimentas)
Folhas de louro, alecrim e tomilho a gosto
8 litros de água
Se não houver preconceito, pode colocar 1 mocotó cortado em rodelas. É uma ótima fonte de colágeno (não fica com cheiro forte como muitos imaginam)
Modo de fazer
Primeiro asse a carne com osso durante 1 hora em forno médio e depois coloque todos os ingredientes em uma panela bem grande, tampe e deixe cozinhar em fogo bem baixo (o mínimo possível) por pelo menos 12 horas ou até a carne desprender do osso. Coloque mais água se evaporar muito.
Quanto mais tempo ficar no fogo mais encorpado será o caldo.
O ideal é não deixar o caldo ferver; para tanto pode-se usar panelas grossas (uso de barro), fogo muito baixo e um difusor de calor. Fica muitas horas no fogo.
Quando estiver pronto, coe e deixe esfriar.
Retire o excesso de gordura que se forma na superfície, coloque em recipientes (de vidro é melhor, pois plástico libera dioxina) e mantenha refrigerado por até 10 dias. Ou congele em porções.
A receita é básica e a carne bovina pode ser substituída por galinha inteira assada (coloco os miúdos e pés também) ou carcaças de peixe fresco, mantendo mais ou menos a proporção dos demais ingredientes.
É possível variar substituindo os temperos por sálvia, salsinha, alho; conforme o paladar.
Pode-se aproveitar as sobras em papas ou outras receitas com a carne desfiada.
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terça-feira, agosto 06, 2013

Novo visual, novos posts com assuntos todos juntos e misturados

Voltei!

Por vários meses eu deixei o blog às moscas. Não tinha tempo nem pra dormir, imagina para postar!
Mas, agora que a gestação já passou, minha filha (linda, aliás) nasceu e já cresceu um pouquinho, eu consigo voltar à ativa.


E agora, os assuntos estão ainda mais misturados. Afinal, eu comecei a escrever o blog quando decidi aprender a cozinhar e queria montar um livro virtual de receitas fáceis. Depois resolvi aprender a costurar e esse espaço virou também minha ferramenta de aprendizado.

Nesse caminho eu descobri vários outros blogueiros e blogueiras com espaços lindos e dicas muito valiosas.

Então fiquei grávida, minha bebe nasceu e passei a colocar aqui coisas de mãe.

Ou seja, o nome do blog não poderia ser mais apropriado! Coloco todos os meus hobbies e interesses aqui, tudo junto e misturado!

E para voltar com chave de ouro a "carinha" do blog está nova e mais linda. Essa arte é da Simone Martinelli, http://ssmartinelli.blogspot.com.br/. Ela fez e organizou o template para mim. No site dela há vários outros trabalhos dela para vocês conhecerem.



quarta-feira, junho 05, 2013

Arte com pezinhos


Vi um quadrinho parecido com esse em algum painel do Pinterest. E minha mão coça quando vez que vejo alguma arte pra fazer em casa com minha filha, então, lá fomos nós fazer um borboletinha com os pezinhos dela! 

*fiz o quadrinho todo com tinta guache.

terça-feira, junho 04, 2013

Bolo Pão de mel

Bolo Pão de Mel
Zappiando por sites de culinária eu encontrei essa receita de BoloPão de Mel, na hora já deu vontade de fazer. E realmente a receita é maravilhosa. O bolo ficou delicioso! Vale a pena.



Massa:
  • 2 ovos
  • 1 lata de leite condensado
  • 1 xícara (chá) de mel
  • 1 colher (sopa) de café
  • 3 colheres (sopa) de leite morno
  • 1 colher (chá) de canela em pó
  • 1 colher (chá) de cravo-da-índia moído
  • 2 xícaras (chá) de farinha de trigo
  • 1 xícara (chá) de Chocolate em Pó Solúvel 
  • 1 colher (sopa) de fermento em pó
  • 1 tablete de Chocolate Meio Amargo, picado
  • manteiga para untar
  • farinha de trigo para polvilhar

MODO DE PREPARO

  1. Bata no liquidificador os ovos com o Leite Moça, o mel, o Nescafé dissolvido no leite morno, a canela e o cravo moído, até ficar homogêneo
  2. Despeje em uma vasilha e acrescente a farinha, o Chocolate e o fermento
  3. Misture muito bem
  4. Coloque a massa em uma fôrma retangular grande (26x38cm) untada e enfarinhada e asse em forno médio (180°C), preaquecido, por cerca de 25 minutos
  5. Desenforme e cubra-o, ainda quente, com o Chocolate Meio Amargo derretido, alisando com uma espátula


segunda-feira, junho 03, 2013

Quibe de Forno

Pensa numa receita prática. Esse Quibe de forno leva pouquíssimos ingredientes, é rápida de preparar e muitíssimo gostoso. Entrou para a minha listinha de receitas preferidas.



Ingredientes:
1 quilo de carne moída duas vezes (patinho ou coxão mole)
2 xícaras (chá) de trigo fino para quibe
1 cebola picada finamente
4 colheres (sopa) de manteiga
1/2 colher (chá) de canela
uma pitada de sal
uma pitada (generosa) de pimenta do reino
alguns cravos


Preparo:
Lave o trigo com água corrente e coloque-o de molho por 15 minutos.

Coloque em uma peneira e esprema bem para eliminar o máximo de água.

Coloque a carne em uma tigela e tempera-a com a cebola. Misture e acrescente o trigo, o sal, a canela e a pimenta do reino. Amasse a mistura com as mãos para obter uma massa bem macia.

Unte um refratário com a manteiga e coloque essa mistura.

Aperte e alise. Risque losangos, com uma faca, sobre a carne. Espete alguns cravos na carne, para dar um arruma ao quibe.

Asse em forno médio por 35 a 40 minutos. Retire do forno, retire os cravos (para ninguém correr o risco de morder um) e sirva acompanhado de gomos de limão!

NNNHUUUUM!

domingo, junho 02, 2013

Cinematerna



Quem já passou muitos dias em casa com um bebê pequeno sabe que é preciso distrai-los. E quem já teve licença maternidade sabe que a mãe desse bebê também precisa se distrair. Essas mães também gostam de ter vida social, conversar, conhecer pessoas, passear e ver um pouco de movimento.

O CINEMATERNA é um dos melhores passeios que eu descobri nessa minha licença maternidade. Confesso que é mais um passeio para a mãe do que para o bebe, mas é exatamente esse o intuito, afinal, as mães podem se divertir e cuidar dos seus filhos ao mesmo tempo.

Eu e Alice fomos na nossa primeira sessão do Cinematerna quando ela tinha 30 dias, e foi muito tranquilo. Ela dormiu durante a maior parte do filme, acordou para mamar e logo dormiu de novo. Alice agora está com quase 5 meses e já fomos em várias sessões. Em cada sessão ela se comporta de um jeito diferente. Há dias em que ela está mais dorminhoca e dorme o filme todo, já quando fui ver Os Croods ela assistiu ao filme comigo, ficou sentadinha no meu colo prestando bastante atenção, quando fui ver Homem de Ferro 3 ela não quis ficar sentada, então assisti ao filme com ela em pé (do jeito dela) no colo.

A sala é toda preparada para receber bebês, há um trocador perto da tela, o ar condicionado está sempre mais ameno, o som e a luz são mais adequados para bebês. No início de todas as sessões que fui havia uma fotógrafa tirando fotos das mães e dos bebês e depois ela disponibiliza as fotos para nós. E, como só tem mães e pais com bebês na sala, ninguém liga se a Alice chora um pouquinho ou faz barulhinhos, todos entendem!

A programação fica disponível no site www.cinematerna.org.br e você pode votar no filme que quer ver.

Parabéns às meninas do cinematerna pela organização, sempre me senti muito bem vinda e acolhida por vocês.

Mamães, passeiem, faz bem!


sábado, junho 01, 2013

Hortênsia

Hoje (01 de junho) minha hortênsia está se recuperando bem, desde o último post AQUI. As folhas maiores estão caindo, é verdade, mas há diversas folhinhas menores crescendo na base da planta!!!





sexta-feira, maio 31, 2013

Elegancia é fundamental

Li esse texto no Vila Mamífera, gostei bastante e quero compartilhar.


Elegância é fundamental!

Quando uma mulher gesta, parece que todos a sua volta gestam também. Gestam a expectativa da chegada desse bebê,e por isso é muito normal que todos queiram visitar o novo membro da família o quanto antes!
A expectativa é tão grande que muitas vezes, sem querer até, os amigos e familiares pressionam para a chegada desse bebê.
Telefonemas, emails e recados pelas redes sociais são bem comuns: “E aí? Nada desse bebê nascer? Vai passar da hora hein?”. “Quando chega o bebê?”. “Me avisa quando você for ao hospital???”.
Pessoal!!!! Deixem essa mulher gestar em paz! O bebê virá na hora que tiver que vir! É óbvio que não dá pra avisar todo mundo que pede o momento que a mulher está de saída para o hospital. Primeiro porque se ela estiver mesmo em trabalho de parto ela nem vai lembrar da sua existência. Segundo, porque é um momento íntimo. Todo mundo que vai fazer sexo, para tentar engravidar avisa os amigos e familiares? “Mãe, pai, amiga! Estou indo ali, dar uma transadinha com o fulano para tentar engravidar!”. Parto é a mesma coisa. Não peça e não espere ser avisado.
Bom. O momento do bebê nascer se aproxima, e por acaso, alguém mais íntimo da família deixou escapar que a mulher está em trabalho de parto. Não tem coisa mais desagradável do que um telefone tocando insistentemente nesse momento. Se você ficou sabendo que essa mulher está em trabalho de parto, o que você tem a fazer é NÃO ligar, NÃO aparecer na casa dessa família ou no hospital. Cada trabalho de parto é um, alguns levam muuuuuuuuuuuitas horas e você não poderá ajudar ou antecipar esse nascimento. É um momento íntimo da mulher (ou do casal) e, no máximo, da equipe que esse casal contratou. Por mais que você seja um (a) amigo (a) íntimo (a) pode ter certeza que sua presença não será bem vinda.
O período pós-parto  é um período tão delicado quanto o período que antecede o parto. Mãe e bebê estão se conhecendo, estão se adaptando a uma nova rotina. É um período difícil, onde muitas vezes a mãe precisa se recuperar ou de um intenso trabalho de parto, ou de uma cirurgia. Além disso é o período onde se estabelecerá o vínculo, mãe-bebê, pai-bebê (se houver) e a amamentação. E amamentar para a maioria das mulheres não é fácil, não é simples. Além disso até que o bebê estabeleça uma rotina de sono, essa mãe provavelmente estará sem dormir direito, estafada e a ultima coisa que ela deseja será fazer sala para visitas.
O papel do pai, ou de alguém que esteja próximo à essa mulher (mãe, amiga, irmã), é muito importante para estabelecer regras e limites para as visitas. Por tanto, pai, avó, irmã, cunhada, amiga: não sintam-se constrangidos em barrar uma visita se essa chegou sem avisar e fora de hora!
Para não cometer nenhuma gafe, leia abaixo algumas regras de etiqueta que a Dra Melania Amorim (obstetra, ginecologista e mãe do André e do Joaquim), a Renata Olah (Doula) e eu preparamos:
1 – Se a mãe DESEJAR visitas na maternidade, aproveite esse momento para visitá-la, pois no hospital ela e o bebê estarão sob cuidados da equipe médica e o local terá estrutura suficiente para receber bem as visitas, o que pode não ser uma realidade na residência da gestante. Entretanto, no hospital, não visitem no primeiro dia!! Se o trabalho de parto foi longo e ela ficou a noite inteira sem dormir, ela precisará descansar.
Caso você não faça a visita na maternidade, então ESPERE!!!
Os primeiros dias pós-parto são desgastantes, e a mãe além de cansada certamente estará sentindo alguns desconfortos…
Por isso segure a sua ansiedade, e em torno de 15 a 30 DIAS pós-parto ligue para combinar a sua visita. Após esse período a família estará mais organizada e calma para te receber.
2 - NUNCA, mas NUNCA MESMO, chegue sem avisar (mesmo sendo mãe ou sogra da mulher). O pós-parto é um período em que a mãe deve se dedicar exclusivamente ao seu bebê e ao seu bem-estar. Por isso, se você aparecer do nada pode acabar encontrando uma mulher descabelada, desarrumada, às voltas com cuidados com o bebê ou então dormindo!!!
3 - SEMPRE ligue para combinar um horário.
Casa com bebê novinho não tem horários fixos, e a sua visita deve ser o conveniente para mãe e bebê, e não para você.
CHEGUE NO HORÁRIO COMBINADO, não se atrase nem se antecipe.
4 - NÃO PEÇA PARA PEGAR NO BEBÊ. Além de você estar trazendo os germes da rua, o que pode preocupar algumas (várias) mães, você corre o risco de ela dizer “não” (com toda a razão) e você ficar sem graça. Também não toque ou beije o bebê, pelo mesmo motivo.
5 - SE a mãe permitir e você for segurar o bebê, lave bem as mãos. Isso a deixará bem mais tranquila!
6- NÃO queira acordar o bebê, e tampouco “esticar” a visita até que ele acorde, o que pode prolongá-la indefinidamente e impacientar a mãe. A prioridade é o conforto do bebê, que deve dormir sossegadamente…
7 – NÃO se preocupe em dar presentes para o bebê. Na visita pós-parto, vale mais levar alguma refeição ou lanche, do que presentes. Mas se isso for muito importante para você, então opte porpresentes úteis e se possível, que a mãe vá usar logo!
8- Se estiver doente, NÃO visite. Acho que dispensa explicações!!
9- Pergunte se ela está precisando de alguma coisa. Se não sabe o que fazer numa visita pós-parto, veja então se a mãe está precisando de alguma ajuda com a casa. Lavar uma louça, varrer a sala, ficar de olho no bebê enquanto ela toma um banho gostoso…
10- NÃO julgue! Lembre-se a nova família está em adaptação, se conhecendo ainda… e mesmo que seja tudo muito recente, NÃO interfira na rotina que a família estabeleceu… nem fale sobre a sua experiência sem que alguém tenha te perguntado. Isso é desagradável. Além disso, cada família tem seu modo de agir…Portanto, deixe seus palpites, histórias negativas e qualquer outro tipo de comentário na porta de entrada. Cada casal cuida do seu bebê da forma que bem entendem, e ninguém tem nada a ver com isso!!!
11- Lembre-se…. bebês mamam! E nem toda mãe se sente confortável em dar de mamar na frente dos outros. Antes de ser mãe ela não expunha seus seios para os amigos… porque deveria fazer isso agora??? Talvez seja uma boa hora para encerrar a visita… ou então não se sinta mal, se a mãe se ausentar para dar de mamar.
12 – A visita deve ser CURTA, no máximo 30 minutos, a menos que expressamente a mãe convide você para ficar. Não fique esperando que a mãe te dê o máximo de atenção. Agora ela não está em momento de fazer “social”. Deixe para por o papo e colocar as novidades em dia em outra ocasião. Prolongar a visita irá interferir na rotina da casa e perturbar os cuidados com o bebê.
13 – Nunca dê conselhos para a mãe. Se ela quiser ela pedirá. Não é porque você já tem 10 filhos que você saberá o que é melhor para aquela mãe e aquele bebê!
14 – Nunca, em hipótese alguma, diga para a mãe darmamadeira com leite artificial. A mensagem que você passa para ela é que o leite dela é fraco e ela não é capaz de amamentar. Tenha certeza que essa mulher irá nutrir por você um sentimento nada bom pro resto da vida dela. Se quer ajudar, fale para ela procurar ajuda de uma especialista em amamentação, ou para procurar ajuda no banco de leite mais próximo dela.
15 – Se a mulher foi submetida a uma cesárea, está debilitada. Não visite a menos que seja para ajudar nos afazeres domésticos, cuidar da roupa e da comida para que ela possa se recuperar mais rapidamente.
E não esqueçam do maaaaaaaaaaaaaais importante: o pós-parto é um momento de grandes alterações físicas, hormonais, emocionais, sociais. A mulher precisa se sentir bem e descansada para produzir leite adequadamente. Então, DÊ UM TEMPO para ela!! NÃO A ESTRESSE!! 
A máxima do pós-parto é: SE NÃO FOR AJUDAR, NÃO ATRAPALHE!!
E você? Tem alguma dica? Envie para mulheresempoderadas@yahoo.com.br
Beijos
Gisele Leal
Fonte: http://vilamamifera.com/mulheresempoderadas/elegancia-e-fundamental/

Sobre o autor

Bióloga, Doula, Orientadora Peri-natal, ativista pela humanização do parto, mãe de 3 e gestando o bb4 :D
Sou Bióloga, formada pela Puc Campinas em 1997. Minha primeira filha, Beatriz, nasceu em 1998, e m 2007 nasceu o Arthur ambos de prováveis cesáreas desnecessárias. Em 2010 me vi grávida novamente, e inconformada com a notícia de que teria que agendar minha cesárea. Busquei informações, me preparei, me empoderei e assim, nasceu Catharina de um parto natural maravilhoso após 2 cesáreas, após 42 horas de bolsa rota e com parteira e doula num hospital em São Paulo. A experiência do parto mudou minha vida. Em apenas um mês do nascimento da Catharina escrevi um livro e publiquei o blog Mulheres Empoderadas. Menos de um ano após, larguei carreira de 14 anos na indústria onde eu atuava como gerente de qualidade, e vivia dividida entre as pontes aéreas e viagens internacionais e minha família. Então me capacitei como Doula pela ANDO – Associação Nacional de Doulas em abril de 2011, embora já acompanhasse eventualmente a gestação e parto de amigas e primas desde Outubro/2010, tamanha era a minha vontade de estar nesse meio. Ainda em 2011, inconformada com o modelo de assistência obstétrica no nosso país, reuni doulas, parteiras, mães e simpatizantes do movimento de humanização e juntas fundamos o MAHPS – Movimento de Apoio á Humanização do Parto em Sorocaba, elaborei o projeto Doula Social para ser implementado no SUS e comecei a atuar voluntariamente em um hospital público de Sorocaba. Em apenas 14 meses de MAHPS, idealizei e coordenei a organização de 2 encontros voltados à Humanização do Parto e Nascimento e um Encontro Nacional de Parteria Urbana, além de mais de 22 encontros do grupo de apoio à gestantes. Em 2012 fiz o curso de Formação em Parto Ativo com a Janet Balaskas, inglesa, precursora do conceito Parto Ativo e ingressei no curso de Obstetrícia da USP.

quinta-feira, maio 30, 2013

Criação com apego

Teoria do apego no Brasil, o buraco de um desmame infeliz

Durante o último século Melanie Klein, Margareth Mahler e mais alguns pensadores-pesquisadores do comportamento humano descobriram que o bebê era um indivíduo e não merecia ser tratado como objeto, não merecia apanhar ao nascer, nem ser separado da mãe com brutalidade ou educado com violência, mas compreendido em suas necessidades, observado em seus choros, ser atendido de acordo com seu desenvolvimento bio-psíquico-motor. Melanie Klein debruçou-se sobre o bebê e seus desejos, seu sono onírico após receber o aconchego do leite morno, o embalo no colo, que representaria para ele uma espécie de ilusão de volta ao útero, ilusão que bem atendida só traria benefícios a ele.
Margareth Mahler dedicou sua vida a observar o comportamento dos bebês na fase de simbiose - vivida no útero e nos primeiros 3 meses de vida -, e da dessimbiotização a partir dos 3 meses. Perto dos seis meses os bebês observados por ela em 20 anos de pesquisa em settings terapêuticos, já apresentavam uma maior interação com as pessoas e passariam a viver a partir daí crises de diferenciação e separação, até que por volta dos dois anos se tornavam aptos para entenderem-se como seres separados de suas mães, já não vistas como uma espécie de extensão do corpo deles, mas alguém que vai e volta e tem seu próprio corpo. É a fase em que as crianças apontam para o próprio nariz ou o peito e dizem cheias de motivação: eu!

Nos últimos anos releituras nacionais e internacionais mais palatáveis para o senso comum foram introduzidas fazendo surgir um certo enternecimento mamário que aliou-se mal a boas pesquisas antropológicas sobre comportamento humano em tribos ancestrais. Pronto, dessa salada russa nasceu a onda de enaltecer a amamentação desconsiderando a premissa fundamental de que a amamentação de um bebê de até seis meses, quando ainda não se alimenta de outras fontes e portanto deve ser em livre demanda, é igual a de um bebê de 12 meses, já apto para comer a comida da mesa de sua família.
Complexo abordar a importância do desmame sadio, a termo, alegre e bem resolvido em um país em que os índices de desmame precoce são alarmantes, mas negar a importância do desmame em nome do mal feito da precocidade não é uma falta menos grave.

Esse segundo ano de vida do bebê humano civilizado, contracultural, está se tornando um vício oral, uma remissão oral. Não faltam mães gritando que a criança não quer comer, que prefere o peito acima de tudo. Incentivados a mamar 7, 8 vezes ao dia, como um bebê de 6 meses, os bebês que já andam, balbuciam as primeiras palavras e poderiam ser razoavelmente alimentados com leite materno e outras comidas, acabam chegando ao terceiro ano de vida literalmente presos ao peito de sua genitoras como se tivessem poucos meses de vida. Conscientes de seu próprio "eu" aos três anos, o desmame vira um campo de batalha, a criança sabe que é separada da mãe, mas vive a onipotência de exigir os peitos antes e depois das refeições, em qualquer lugar, com ataques de birra e choro desesperado. Vivem os bebês um conflito cultural imposto em nome do afeto e têm a difícil tarefa de decidirem sozinhos intercalar as mamadas, hábito prazeroso que significou para eles a própria sobrevivência durante os primeiros meses após o nascimento, hábito vital para repararem a dor da perda de simbiose absoluta com a mãe no útero.

O principal argumento das aleitadoras a perder de vista é que Sigmund Freud era um idiota e sexualizava o peito, que a amamentação em livre demanda, na hora que a criança pede (?), deve ser mantida porque antigamente nas tribos a criança mamava até 7 anos. Como se amamentar uma criança de 7 anos não fosse manter um grau de simbiose altíssimo, como se os primeiros dois, três anos de vida do bebê não fossem já comprovadamente suficientes para ele compreender que é separado da mãe, apto para a vida sem o leite exclusivo de uma única pessoa no mundo. Como se a entrada na fase de autonomia, entre 2 e 4 anos, não exigisse uma soltura desse laço direto com o leite da mãe, como se o suor, o corpo a corpo, o colo, a atenção real, as brincadeiras, o enxergar e viver ao lado de uma criança maior, não fossem suficientes para acalentá-la e fazer com que se sinta amada o bastante de forma justa e honesta.

As brasileiras conseguem sair de um extremo de desmame precoce, abrupto, com índices vergonhosos, para um problema novíssimo em nome da teoria do apego, que nada mais é do que a manutenção da criança em uma fase que ela já não vive em seu corpo biológico, em sua fase cronológica, em seu direito de ser indivíduo, dependente da mãe e de cuidados exteriores, mas com mais autonomia e atenção outras, até mais complexas em termos de qualidade. A criança maior torna-se, em nome do afeto, refém de uma fonte de alimento que só a mãe pode dar, em uma fase em que pode e desfruta de comer sozinha até com talheres.

E sobre Freud, que nem é a minha praia, ele está sendo muito mal interpretado de qualquer maneira porque amamentação é um ato da sexualidade humana sim, mas isso nem vem ao caso e nem tem nada a ver com bebês tarados e outras sandices. A sexualidade na amamentação tem a ver com prazer de viver, de poder engolir o mundo com a boca, enquanto o mundo só pode ser abocanhando dessa forma e é intenso e deve ser intenso antes que mãos e braços, pés e pernas conquistem outros prazeres. E quantos prazeres adquire uma criança que é livre para isso! E como é importante para ela ir à luta em seu desenvolvimento!

Nem consigo imaginar o grau de submissão que vive uma garota de 6 anos chegando da escola e ao contar para a mãe os problemas com as colegas, ganha como consolo a amamentação! Nem Wilhelm Reich poderia ter adivinhado um bom nome para classificar esse tipo de atenção!

Uma criança para além dos três anos de idade em livre demanda, sem receber ensinamento de que o corpo da mãe não pertence a ela, que ela mesma tem seu próprio corpo e tão capaz, está é recebendo investimento em falta de confiança na sua capacidade emocional de buscar consolos não somente orais, mas também orais, em outras fontes com seus braços e pernas já plenos de movimentos voluntários.

Narcisismo materno, é disso que estamos falando, da mãe que se orgulha de amamentar, de ter leite, de aleitar, sem se importar com a evolução da criança. É uma nova maneira de tratar o bebê como objeto da mãe. É duro para a contracultura atual compreender que o desmame gradual, benigno, alegre, inicia com a introdução do primeiro alimento e que a partir da introdução dos novos alimentos, as mamadas devem ser conduzidas pela mãe com respeito máximo, baseadas em observações da evolução do comportamento da criança e de suas necessidades de acordo com sua maturidade emocional, física e cortical, que é igual em todos os continentes, em todas as etnias.

Segundo as releituras mal feitas e mal aplicadas, o bebê ou criança após os três anos larga o peito espontaneamente. Curioso que esse argumento é usado tanto pelas mães que desmamam precocemente antes do primeiro ano de vida da criança, quanto pelas que defendem que a criança em algum momento de sua vida, que pode ser entre 3 e 7 anos ou mais, vai largar por ter outros interesses. Que peso para uma criança de 4 anos, no final da sua fase de provar aos adultos que está tão apta, ter que pedir permissão para não mamar!

É assim que funciona de fato. A mãe que começa a dar papinhas aos 4 meses e introduz mamadeira tenderá a enfrentar um bebê que perde o interesse pelo peito bem antes de compreender que a mãe e ele são seres separados, o vínculo primário da compreensão corporal-cortical é rompido. Há aí precocidade, sem dúvida, de desmame. Por outro lado, a mãe que não ensina o bebê a dormir, a esperar o peito quando ele já está em fase de alimentar-se com sólidos e usa o peito para 9 entre 10 demandas do bebê por consolo e distrações, quando ele já ruma ao segundo ano de vida, está engambelando um bebê apto a brincar e se relacionar de muitas maneiras com ela e com o mundo. Está mantendo a criança em um vínculo primário de afeto.
Desmamar não é desamar, criar uma criança que se sinta segura e amada, não é nem de longe retê-la ao peito, mas pode ser um jeito fácil de não dar atenção adequada para a idade, para a fase em que a criança está. Mais do que isso, é investir em uma relação manipuladora da criança em relação ao corpo materno, dando a ela uma ilusão de simbiose que já não traz satisfação genuína, mas apenas satisfação de controle sobre o corpo da mãe. Que conflito!

Soma-se a isso a moda retrô obrigatória da cama compartilhada também a perder de vista e aí não basta dormir gostoso, com aconchego, tem que plugar a criança a noite inteira, ensinando-a que dormir e mamar é a mesma coisa. Temos o quadro da dor, uma criança que não foi orientada a dormir e sofre toda vez que surge o desplugue no meio da noite. Levanta a mãe para fazer um xixi básico e toma lá um berro no meio da madrugada de um moleque de 3 anos! 

Lá na pracinha briga a menina de 3 anos com a amiga e corre para receber o peito, enquanto a mãe da amiga apenas limpa e consola a filha, incentivando-a a voltar a brincar porque ela é capaz, porque ela pode escolher entre outros amigos e outros brinquedos. Quem está sendo mais adequadamente amada? Quem está sendo superprotegida e remetida ao ano anterior do desenvolvimento?

Acreditar que oferecer tudo que a criança quer em objetos é tão ruim quando dar a ela a ilusão de que todas as suas frustrações devem ser atendidas pelo peito materno. Se para um bebê de 5 meses, o máximo de consolo para suas frustrações, por ainda não saber ao menos engatinhar, é mamar para receber abastecimento emocional; para o bebê de 24 meses ganhar o peito ao primeiro mimimi, é remetê-lo a uma fase de inteligência emocional que ele já superou.
O que dizer de mães que fazem isso com crianças de 3 anos!? De que buraco de simbiose estamos falando? Da mãe certamente. Quem está com problemas de separação ao amamentar em livre demanda uma criança de 3 anos é a mãe.

E como falar de desmame gradual, se a criança mama aos 3 anos constantemente? Não há desmame gradual sem condução materna porque a mãe é a adulta na relação. A criança precisa ser conduzida a partir da observação de seu comportamento desde a introdução dos alimentos e cabe à mãe observar seu próprio comportamento de apego ao poder de amamentar.
O desejo genuíno de autonomia de uma criança aparece em muitas atitudes a partir dos 18 meses, mais cedo ou mais tarde ela vai levar e trazer objetos para o colo da mãe demonstrando o quanto está apta, vai exigir diversões, pedir para passear, brincar e pode ser cômodo remetê-la ao peito, na base do toma aí, sossega, que teu prazer é esse e fim! É a mãe que dá, mas não recebe, muito semelhante àquelas que dão mamadeira e chupeta a perder de vista. No fundo livram-se de uma atenção real que a criança requer e é muito mais elaborada do que apenas ser amamentada.
Tratada dessa forma a criança maior começa a sentir-se traída e inicia protestos, como eles não funcionam, ela se submete e conforme desenvolve sua inteligência, passa a brincar de controlar a mãe, pentelhar a mãe cada vez que a vê ocupada. Está feliz e bem atendida uma criança de 3 anos que toda vez que chora ganha peito? Não! Mas ela pára de chorar e pede mamá com mais frequência, estabelecendo um jogo de traição, culpa e sedução com a genitora.
As mães começam a reagir e entram no jogo da raiva, podendo até mesmo estabelecer um desmame abrupto, outras não dão nem ao menos essa opção; apenas colocam o moleque no peito, quando o jogo é manter a simbiose a perder de vista.

Existe data certa para desmamar?
Não, mas existem infinitas datas desde o nascimento que pontuam as capacidades que vão sendo adquiridas pelo bebê. A relação do bebê com o peito pode ser espichada a perder de vista porque a mãe tem esse poder, mas é uma pena que um processo tão belo de simbiose, vínculo reparador para o nascimento e perda do útero se misture tão mal às descobertas que o bebê vai fazendo ao longo de seu desenvolvimento. O desmame é uma fase bonita, longa, prolongada, que pode durar até dois, três anos em movimento constante, educação, orientação, combinados que devem ser respeitados, mas quando desmame significa apenas continuidade da amamentação várias vezes ao dia e a noite inteira, ele deixa de ser processo. É remissão, retenção, falta de confiança na capacidade emocional da criança de se separar um pouquinho só da mãe leiteira para ganhar uma mãe brincante, dona não da criança, mas de seu próprio corpo, respeitadora do corpo, das capacidades de compreensão e da individualidade da criança. Porque a motivação máxima de uma criança entre 2 e 4 anos, a ilusão que deve ser atendida nesse fase, não é mais eu pertenço a você ou você pertence a mim, mas eu sou igual a você e elas vivem repetindo esse mantra em suas palavras: "igal mamãe, igal papai"


Fonte: http://buenaleche-buenaleche.blogspot.com.br/2013/05/teoria-do-apego-no-brasil-o-buraco-de.html?m=1 

quarta-feira, maio 29, 2013

29 de Maio - Dia do Desafio

Driblando o Sedentarismo!

Amanha: Dia do Desafio!


O Dia do Desafio è uma campanha internacional para promover a atividade fisica. 
Nesse dia, 29 de maio de 2013, cidades do mesmo porte (em termos populacionais) competem para ver qual cidade consegue mobilizar o maior numero de pessoas para praticarem 15 minutos de atividade fisica, pelo menos 15 minutos.

Ganha a cidade que mobilizar mais gente, e ganham todas as pessoas que se exercitaram um pouco mais!

Em 2013 a cidade de Sao Paulo (SP) vai competir com Bogotá (Colômbia). 
Em 2012 foram 3 milhoes de habitantes de Sao Paulo que participaram!

Fonte: SESC SP



A cidade de Santos (SP) vai competir com Montes Claros (MG)
Ano passado (2012) 208 mil santistas participaram.

Fonte: SESC SP


O SESC coordena as atividades do Dia do Desafio no Brasil, a pagina com informações completashttp://www.sescsp.org.br/diadodesafio/

Faca 15 minutos de atividade física e registre sua participação pelo 0800 118220.

E aí, vai caminhar 15 minutinhos amanha!?





quarta-feira, maio 15, 2013

Para distrair uma bebê



Minha filha tem 4 meses e gosta de se distrair vendo o movimento das coisas, e tentando pegar o que passa pela frente.

Para ela (e eu) nos distrairmos e não cansarmos de usar sempre os mesmos brinquedos, eu fiz esse penduricalho. Usei várias fitas que tinha em casa e um molde circular, mas você pode fazer com uma colher de pau ou qualquer outra coisa que possa segurar as fitas. O importante è colocar fitas de cores variadas e cores fortes, de preferência.

Minha filha gostou de ficar seguindo as fitinhas pela ar! :)


sábado, maio 11, 2013

Em homenagem às mães!



sexta-feira, maio 10, 2013

Jardinagem - Hortensia


Estou no projeto "Vamos salvar essa planta"


Ganhei esse vaso de flores no meu aniversário de casamento, essas flores não precisam de sol e pedem água todos os dias. Pois bem, deixo o vaso na sombra e lembrei de regar todos os dias, mesmo assim as flores murcharam em 5 dias..... fiquei desapontada com minha habilidade de jardinagem e estou decidida a ressuscitar essa mudinha.

Tirei essa foto dia 29 de abril (2013) e vamos acompanhando agora como essa muda ressuscita.
Por um dia eu Ignorei as instruções da floricultora e deixei o vaso ao sol, ledo engano, a bichinha ficou seca além de murcha. Então, agora, voltei o vaso para o sombra e bora ver o que mais dá pra fazer.

Se as Coisas Fossem Mães


Pra entrar no clima de Dias das Mães:

Se as Coisas Fossem Mães


"Se a lua fosse mãe, seria mãe das estrelas.

O céu seria sua casa, casa das estrelas belas.


Se a sereia fosse mãe, seria mãe dos peixinhos.
O mar seria um jardim e os barcos seus carrinhos.


Se a casa fosse mãe, seria a mãe das janelas.
Conversaria com a lua sobre as crianças estrelas


Falaria de receitas, pastéis de vento, quindins.
Emprestaria a cozinha pra lua fazer pudins !!!!


Se a terra fosse mãe, seria a mãe das sementes.
Pois mãe é tudo que abraça, acha graça e ama a gente.


Se uma fada fosse mãe, seria a mãe da alegria.
Toda mãe é um pouco fada...
Nossa mãe fada seria.



Se a bruxa fosse mãe, seria uma mãe gozada;
Seria a mãe das vassouras, da família vassourada.



Se a chaleira fosse mãe, seria a mãe da água fervida,
Faria chá e remédio para as doenças da vida.



Se a mesa fosse mãe, as filhas, sendo cadeiras,
Sentariam comportadas, teriam boas maneiras.



Cada mãe é diferente:

Mãe verdadeira ou postiça, mãe-vovó, mãe titia,

Maria, Filó, Francisca, Gertrudes, Malvina, Alice,

toda mãe é como eu disse.






Dona Mamãe ralha e beija, erra, acerta, arruma a mesa,
Cozinha, escreve, trabalha fora,


Ri, esquece, lembra e chora,
Traz remédio e sobremesa...


Tem até pai que é "tipo-mãe"...

Esse, então, é uma beleza!"




Do livro "Se as coisas fossem mãe", Sylvia Orthof.